terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Procurador pede anulação do vestibular do IFMA.

O Ministério Público Federal do Maranhão, por meio de ação civil pública de autoria do procurador Juraci Guimarães Júnior, pediu a anulação do último concurso e realização de novas provas do processo seletivo, espécie de vestibular, do Instituto Federal do Maranhão (Ifma). A medida foi tomada por conta de uma confusão gerada por um erro do Ifma, que informou horários divergentes de fechamento dos portões no cartão de inscrição e no edital.

Estudantes tiveram de pular o portão para tentar fazer prova do IFMA
No dia de realização da prova, 11/12, os portões de todos os 128 locais de realização da prova foram fechados às 13h, conforme o item 6.7.g do edital, mas diferente do que constava no cartão de inscrição dos candidatos, que informava que os portões seriam fechados às 13h30.

Assim, os alunos que chegaram após às 13h nos diversos locais de provas em todo o estado, encontraram os portões já fechados e começaram a se revoltar, havendo tumulto em alguns locais. No Colégio Cintra, no bairro do Anil, um cadeado foi arrombado e um portão de ferro foi derrubado, episódio que levou o próprio Ifma a suspender o certame no local. Situação similar ocorreu em diversos locais de realização das provas, como em Santa Inês, Imperatriz e Caxias.

Cerca de 72 candidatos, direta ou indiretamente, apresentaram representação ao MPF/MA, inclusive nas PRMs de Imperatriz e Caxias, informando que os portões foram fechados antes do horário de 13h30 indicado no cartão de Inscrição e requerendo que fosse pleiteada a anulação do vestibular.

Segundo informações do Ifma, aproximadamente 28% dos 48.280 inscritos não fizeram a prova no dia 11/12, incluído o colégio Cintra, o que representa um número expressivo de candidatos ausentes.

Sendo assim, o MPF/MA quer que a etapa referente à realização da prova do processo seletivo público aos cursos do Ifma da educação profissional técnica de nível médio para o ano 2012 seja anulada, com a realização de novas provas para todos os inscritos no certame. O valor atribuído à causa foi de R$ 1 mil.

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