quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Aluísio desengaveta os PL’s dos Títulos Definitivos da Vila Ildemar e Vila Progresso II

DSC04236_thumb[7] Açailândia – Após 137 engavetados pelo antigo presidente da câmara e hoje deputado federal Hélio Santos (PSDB), finalmente, os Projetos de Leis 016 e 017/2010 saíram da gaveta por decisão do atual presidente Aluísio Silva Sousa (PSDB). Os projetos prevêem a entrega dos Títulos Definitivos da Vila Progresso II e Vila Ildemar, respectivamente.
No dia 20 de setembro do ano passado em um programa criado no período eleitoral, intitulado “Café com o Prefeito”, o atual gestor público, o então vereador Hélio Santos e o Procurador do Município prometeram entregar os títulos no mais tardar em uma semana (temos áudio gravado). Hoje já se passaram 137 dias e o único avanço foi agora o desengavetamento dos Projetos de Leis do Executivo.
Hélio Santos e Ildemar respondem hoje a processo de cassação dos mandatos por abuso de Poder Econômico e Poder Político por terem prometido e dado ampla publicidade ao feito no período eleitoral.
Os PL’s passaram pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final composta pelos vereadores Aluísio, Arlete Cutrim e Juscelino Oliveira e colocado na Sessão de hoje (17) para apreciação do plenário da Câmara. Por unanimidade, foi aprovado o parecer da comissão e agora será levado a sanção do chefe do Executivo municipal.
O ato praticado hoje pelo presidente da câmara Aluísio Silva Sousa é a demonstração de que, quando o político quer, ele faz. Alguns minutos na cadeira de presidente do Legislativo Municipal foram suficientes para Aluísio desengavetar os PL’s que darão direito aos moradores da Vila Progresso II e Vila Ildemar de receberem os títulos definitivos das suas residências.
Na verdade esse só foi mais um passo para o alcance dos objetivos dos moradores, pois ainda falta muito para que os documentos cheguem às suas mãos.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Maravilhosa semana para todos!!!!

Semana para definir o novo salário mínimo

Semana para definir o novo salário mínimo

A votação do projeto que fixa o valor do salário mínimo para 2011 deve dominar a pauta legislativa e as discussões na Câmara dos Deputados nos próximos dias.
O Executivo enviou, no texto, a previsão de R$ 545 como piso salarial do país. No entanto, a oposição promete brigar por uma quantia maior. Enquanto DEM e as centrais sindicais querem R$ 560, o PSDB insiste nos R$ 600 propostos por José Serra na campanha derrotada à presidência da República.
Além do mínimo, os deputados devem votar medidas provisórias como a que cria a Autoridade Olímpica, que vai responder pela organização dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.
Na semana passada, líderes do governo e da oposição chegaram a um acordo. A votação do projeto de lei que estabelece o valor do salário mínimo deve ocorrer na quarta-feira (16), em sessão extraordinária.
Segundo o líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA), os oposicionistas decidiram não obstruir a votação por conta da maioria construída pelo governo na Casa. Além disso, havia o receio de, ao obstruir a pauta, a base conseguir aprovar o valor enviado pelo Executivo com facilidade.
Com informações do Congresso em Foco

PROGRAMA KÁIROS DA RÀDIO MARCONI FM TEM NOVA APRESENTADORA

Esta confirmado a réporte Cleonice Nunes,que trabalhou muito tempo na emprensa local esta de volta após o tempo em que se afastou para se dedicar ao casamento e a sua filha Isabela de cinco mêses.
A partir da próxima segunda 21, Cleonice Nunes estará apresentando o programa Kairós às 07hs da manhã, na rádio Marconi FM .
Votos de muito sucesso.
Greve de trabalhadores de siderúrgica e protesto de moradores do Pequiá‏ marcam o início da semana.

Açailândia - Pequiá, distrito industrial de Açailândia/MA. A cidade, que muitos consideram promessa para o futuro e o crescimento, vive nesses dias mais um conflito.

Dezenas de trabalhadores das siderúrgicas Viena e Fergumar paralisaram os trabalhos de forma geral a partir de segunda-feira 14 de fevereiro. Outras dezenas de moradores do povoado de Piquiá de Baixo uniram-se a essa luta em defesa do direito à moradia e à saúde: as atividades das siderúrgicas há vinte anos poluem o ar e a vida de mais de 300 famílias cercadas pelos empreendimentos.

Desde agosto 2009, os trabalhadores da Viena Siderúrgica tiveram sua jornada de trabalho reduzida e seu salário cortado. Ganham atualmente ao redor de um salário mínimo por mês, trabalhando em turnos cansativos, inclusive à noite, em condições pesadas e arriscadas. Não raramente é pedido aos trabalhadores de ‘dobrar’ seu turno, chegando assim a doze horas consecutivas de trabalho. A cesta básica mensal foi suspensa pela diretoria da empresa logo após a assinatura da convenção coletiva. Nos últimos meses o assédio moral da empresa se fez ainda mais forte.

Há mais de dois anos os moradores de Pequiá de Baixo reivindicam com seu grito desesperado a saída da área poluída onde residem: sonham um futuro mais digno e saudável pelo menos para seus filhos. Exigem respeito e o direito à indenização por seu sofrimento todo. Mesmo assim, as siderúrgicas nem sequer acenaram à compra do terreno onde deslocar os moradores (uma despesa mínima, pelo tamanho de investimentos delas). O Ministério Público concedeu prazos sucessivos que venceram, desde dezembro, sem conseguir resposta.

O povo e os trabalhadores não podem esperar nem mais um pouco! A mobilização ampla está prejudicando a produção da Viena Siderúrgica, que se viu obrigada, pelo que alguns testemunhos relatam, a contratar terceirizados do ramo da construção civil para manter ligados seus fornos. Isso é extremamente grave e perigoso, faltando a esses terceirizados competências técnicas. Um empregado, que ficou trabalhando para cobrir a ausência dos colegas, desmaiou por duas vezes na boca do forno pelo cansaço e a carga de trabalho.
O conflito está posto e aparecem cada vez mais evidentes as contradições e responsabilidades das empresas siderúrgicas para com trabalhadores e moradores.

O coletivo não vai suspender a greve até que não for discutida e encaminhada uma pauta de cinco pontos, redigida pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Açailândia e a Associação de Moradores de Pequiá, a respeito de salários, garantias de trabalho, saúde e moradia.

CUT Maranhão, CNM Brasil, Paróquia São João Batista, Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Açailândia, Centro comunitário Frei Tito, Rede Justiça nos Trilhos apóiam a greve e a manifestação popular.