segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Defesa Civil prepara plano de ação para o período de chuvas em Açailândia.

(Ampliar) Defesa Civil prepara plano de ação para o período de chuvas em Açailândia A Defesa Civil de Açailândia já traçou o plano de ações para o período de chuvas na região. Por estar situada em uma região de relevo acidentado, problemas como enxurradas, erosões e desmoronamentos são uma problemática comum no inverno açailandense.

Para o coordenador, Adrilson Oliveira, o órgão tem muitos projetos aprovados e que já estão sendo executados em vários pontos da cidade. “O trabalho da Defesa Civil acontece por todo o ano, porém há uma incidência maior de chamados nesse período chuvoso, então os nossos projetos como mapeamento de zona de risco, e contingência de erosões, por exemplo, já foram colocados em prática, para que numa eventualidade, nós estejamos prontos”, afirma.

Durante o ano, a coordenadoria realizou um projeto que promete cooperar diretamente para o trabalho da Defesa Civil, que são os núcleos de defesa civil, instalados em alguns bairros da cidade. Esses pólos funcionam como extensões da organização. São formados por moradores, que ficam atentos a mudanças na medida em que elas acontecem, informando sempre o órgão do município.

Esses núcleos já foram instalados em quatro bairros da cidade, Jacú, Laranjeiras, Vila Bom Jardim e Vila Maranhão. Essas localidades são conhecidas por possuir várias áreas de risco que foram mapeadas e receberam investimentos ao longo dos anos. Para Adrilson, o projeto vai continuar e o próximo passo é aumentar o número de núcleos pela cidade, estendendo para a Vila Tancredo e Capeloza. “Esse projeto foi de suma importância para nós, porque os moradores são conhecedores dos problemas que temos na cidade, e quando cai uma chuva muito forte, por exemplo, nós já estamos em alerta e em contato com os moradores das áreas de risco. Isso facilita o nosso trabalho sem sombra de dúvida”, esclarece.

No mapeamento realizado até o final do ano passado, constava de que cerca de 1100 pessoas vivem em áreas de risco na cidade. A partir disso, o governo municipal conseguiu incluir junto a Caixa, um novo segmento para que os moradores desses bairros tivessem uma cota especial para o sorteio das casas do programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal.

O sorteio das 230 casas contemplou mais de 100 famílias com novas moradias, para que estas deixem as áreas e saiam de vez do risco. A previsão é que os dados sejam atualizados no primeiro semestre do próximo ano, para que novas áreas sejam identificadas.

O trabalho da entidade não se limita apenas aos períodos de inverno, com as chuvas fortes, e no verão, com as queimadas, mas durante todo o ano, com o trabalho de inspeção em vários locais da cidade. Adrilson explica que todos os eventos realizados na cidade, por exemplo, tem que apresentar a licença expedida pela Defesa Civil da cidade.

“Bares, restaurantes e eventos em geral, para serem liberados para funcionamento, precisam de um laudo de inspeção, após a visita das equipes, e logo depois é expedido a licença para o funcionamento. Ou seja, esse é só um dos trabalhos que realizamos durante o ano, além claro, dos períodos mais críticos como verão e o inverno.

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