Secretária Luiza Oliveira, ao lado do defensor geral Aldy Melo Filho, destaca importância da aprovação do plano
|
A
Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e
Cidadania (Sedihc) lançou, nesta terça-feira (26), o II Plano Estadual
de Ações Integradas para Erradicação da Tortura no Maranhão. O
lançamento foi em parceria com o Comitê Estadual de Combate à Tortura
(CECT).
Após
cinco anos de construção e aprovações, objetivando o seu
aperfeiçoamento, o Plano é apresentado na versão final em 2012. Nos três
primeiros meses deste ano, o Plano esteve em consulta pública no site
da Sedihc para a apreciação da população e para possíveis alterações. A
cerimônia ocorreu no auditório da Escola Superior de Defensoria Pública e
contou com representantes da Sedihc, do Ministério Público do Maranhão,
Tribunal de Justiça do Maranhão, Defensoria Pública do Estado do
Maranhão e Vice-Governadoria.
A
medida buscou a realização de ações conjuntas para efetivar a política
de direitos humanos no Maranhão. No Plano, são apresentadas as
diretrizes, bem como a competências e prazos para efetivação destas
medidas. A abrangência se estende aos órgãos públicos e à sociedade
civil organizada.
O
Maranhão é um dos poucos estados que manteve efetivo o Comitê de
Combate à Tortura como conseqüência de um esforço significativo das
organizações da sociedade civil e de segmentos do poder público. “Esse é
um grande avanço para o estado na área dos direitos humanos.
Historicamente, o Brasil carrega uma cultura de atos de tortura. Para
enfrentamento, o país ratificou, em 1989, a Convenção Contra a Tortura e
Outros Tratamentos Desumanos, Cruéis ou Degradantes”, informou a
secretária de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e
Cidadania, Luiza Oliveira.
Esta
convenção foi adotada na Assembleia Geral das Nações Unidas, em 10 de
dezembro de 1984, e entrou em vigor em 26 de junho de 1987.
Estabelecendo uma série de obrigações aos países membros destinadas a
proibir e prevenir a tortura.
É
articulado o acompanhamento das vítimas de violação dos direitos
humanos e o acompanhamento dos locais de maior enfrentamento e áreas de
risco. Também se busca o acompanhamento da família das vítimas, por meio
da assistência social.
Nenhum comentário:
Postar um comentário