Delegada-geral, Cristina Meneses
A
delegada-geral da Polícia Civil do Maranhão, Cristina Meneses, sobre o
andamento das investigações que concluirão a elucidação do assassinato
do jornalista Décio Sá.
Segundo Cristina Meneses,
no início da investigação sobre a morte de Décio Sá, a polícia partiu
para várias vertentes do que seria a motivação do crime.
“Nós
partimos para vários vieses, porque Décio incomodava muito. Começaram a
surgir provas que se encaixavam, a partir daí conseguimos a prisão do
executor. Ele foi preso pelo assassinato, e nós acabamos encontrando
drogas na casa dele”, disse Cristina.
A
delegada disse, ainda, que o executor, Jonathan Sousa Silva, confessou o
crime com detalhes e demonstrou muita frieza. E que além de Décio, ele
confessou ter matado mais 20 pessoas. O que deixou a polícia mais
tranquila, foi o fato de que a confissão do assassino se encaixou com as
provas que já tinham sido encontradas pelos investigadores, não
restando dúvida da culpa do criminoso.
Cristina
Meneses ressaltou que, quando a polícia prendeu Jonathan, já foi sob a
acusação do homicídio de Décio, mas como drogas foram encontradas na
casa dele, a polícia resolveu informar que ele havia sido preso por
tráfico de drogas, a ideia era despistar os outros envolvidos.
“Nós decidimos fazer assim, para que os criminosos não soubessem que já estávamos sabendo de tudo”, disse a delegada.
Cristina
Meneses declarou que, o que está totalmente elucidado é o caso do
homicídio, mas a polícia quer agora descobrir o que motivou o crime.
Os
principais envolvidos na execução de Décio moram em São Luís, e
possivelmente eles ficarão presos na capital, com exceção do executor,
que deverá ser transferido para outro Estado, para que ele não seja
assassinado.
“Ele é a peça fundamental, precisamos do testemunho dele para ajudar no esclarecimento desse crime”, declarou Cristina Meneses.
O alvo agora é saber como funcionava a organização de agiotagem, saber quem são os envolvidos e quem dava proteção a eles.
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