sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Quando a violência contra a mulher é alimentada pela própria mulher


3bp.blogspot.com(Imagem:internet/google)

A cada dia mais mulheres são vitimas da violência domestica. Maridos, companheiros, namorados agridem tanto verbalmente quanto psicologicamente chegando ao extremo de tirar a vida dessas mulheres. 
Quanto a esse fato o que verdadeiramente se espera é a real punição desses homens.

Mas o que fazer quando mulheres se submetem por desejo próprio a tipos diversos de violência em nome de um amor?
“Frases como: ruim com ele, pior sem ele; minha vida sem ele não tem sentido; a minha esperança é que ele mude”, são comuns no vocabulário desse perfil de mulher. 

Que amor é esse que faz com que uma mulher fique em um relacionamento onde impera a humilhação, as ofensas, o descaso, a traição? Um simples carinho faz com que essa mulher esqueça o sofrimento da relação e se muna de esperança. Medo da solidão parece ser também uma das justificativas femininas para esse relacionamento doentio e obsessivo. 
Justificativas para permanecer na relação é o que mais elas encontram. 

Também é presente o fato de que elas preferem desafios, e gostam de se sentirem especiais. Quanto mais dificultosa for a conquista mais ela acredita que é especial. Quanto mais for humilhada mais interessante se torna o pensamento de mudar esse homem em nome desse “amor”. 

A vaidade também é um grande agente nutridor para essas mulheres. O pensamento que ela pode e vai conseguir mudar esse homem, torna o mesmo um grande troféu, onde a mulher não mede esforços para tentar conseguir seu objetivo. Importante ressaltar que esse tipo de homem não esta predisposto a mudar, uma vez que comportamentos narcisistas e infiéis são traços de sua personalidade e, portanto as mudanças são temporárias e não definitivas.

Em Tóquio, foram apresentados dois estudos a respeito do comportamento humano, onde as pesquisas revelaram que os homens narcisistas e infiéis são mais atraentes ao mundo feminino. Esses homens são sedutores, atraentes, mas com o perfil do “canalha”, o que parece agradar as mulheres, diferente dos bonzinhos que por não proporcionarem tantas emoções tornam-se os “chatos”. Um grande numero de mulheres se apaixona pelos canalhas e querem transformá-los no “chato”, o que é totalmente incompatível com esse tipo de personalidade, e, portanto, passam anos de suas vidas se lamentando do namorado e/ou marido, mas sem tomar uma atitude definitiva frente à situação. 

Será que ele ainda me ama?
Esse parece ser o grande questionamento dessas mulheres. O fato de se sentirem importantes, de ter como objetivo conquistar o eterno conquistador para si, as motivam.
Ela sofre com o canalha, passa constantemente todo tipo de humilhação, de violência psicológica e por vezes física, mas isso a justifica e a motiva, uma vez que seu objetivo é convencê-lo de que ele a ama. Em minha experiência profissional por diversas vezes já ouvi: "Ele ainda não sabe que me ama...".

Com isso elas próprias alimentam também a violência contra a mulher. Reclamar e se lamentar não resolve. O que realmente tem resultado é tomar atitude, é sair do mundo das ilusões e saber que a vida é feita de escolhas e não de sonhos inalcançáveis.

fonte: negaodavila.blogspot.com/

Entidades da Sociedade Civil de Açailândia celebram aniversário da Declaração Universal de Direitos Humanos, apresentando violações de direitos em Açailândia

cdvdh1Como já é tradição do CDVDH – Açailândia juntamente com outras entidades dos movimentos sociais, será celebrado no 10 de dezembro os 62 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o mais importante documento construído e aprovado pela Assembléia da ONU no dia 10 de dezembro de 1948, logo após a II Guerra Mundial, que visa a garantia de direitos e da dignidade humana, buscando o estabelecimento da paz mundial.
Este ano com o tema Violações de Direitos Humanos em Açailândia, entidades como o CDVDH, MST, Paróquia São João Batista, Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra, Associações de Moradores do Jacu, da Capelloza e do Piquiá de Baixo, CODIGMA e ARCA FM pretendem expor seus trabalhos na identificação das graves violações de direitos que ocorrem no município de Açailândia, bem como dialogar com os poderes constituídos (prefeitura, judiciário e legislativo) na busca de providências concretas e urgentes no sentido de impeça possíveis agravamentos.
Dividia em momentos de informação, formação e denúncia, o evento se iniciará a partir do dia 06/12 e se encerrará no dia 10/12 com entrevistas na mídia, panfletagem nas principais avenidas e algumas escolas públicas, apresentação cultural, palestras de formação com Wellington Resende – CGU – Controladoria Geral da União, apoiado por trabalhos de grupo na parte da tarde, encerrando no período da noite com a apresentação às autoridades de documento síntese onde estão recolhidas várias violações de direitos praticadas contra a população açailandense, tanto no setor urbano quanto no rural.
Enquanto a tarde do dia 10/12 cerca de 200 pessoas militantes nos variados organismos sociais participarão de uma formação, construindo assim caminhos para uma atuação comunitária, a noite será reservada para apresentação de violações de direitos humanos, onde população e autoridades públicas (prefeito, secretários municipais, juízes, promotores, defensores públicos entre outros) discutirão medidas e providências para o enfrentamento das mesmas.


Fonte: Comunicação/CDVDH